Nos últimos meses, uma palavra que se tornou bastante popular foi “metaverso”, não é? Você provavelmente está vendo esse termo nas notícias ou se surpreendeu com o anúncio feito por Mark Zuckerberg, CEO do Facebook.
Ele próprio afirmou acreditar que grande parte do futuro da rede social estará no metaverso, inclusive rebatizou a marca como “Meta”.
Por isso, na indústria da tecnologia, há uma febre sobre o metaverso e as empresas estão interessadas em fazer parte desse “próximo capítulo” da internet.
Assim, entenda o que é metaverso, sua importância e o que esperar dessa nova tecnologia para as empresas no futuro.
O que significa metaverso?
Primeiramente, é necessário citar que metaverso não é algo novo. A palavra existe desde a década de 1980 dentro da literatura cyberpunk, com o livro de ficção científica Snow Crash, do autor Neal Stephenson.
Na obra, o personagem principal é um entregador de pizza na “vida real”, mas no mundo virtual – o metaverso – ele é um samurai.
Então, de um modo fácil de explicar, podemos dizer que o metaverso é uma espécie de nova camada da realidade.
Ou seja, é uma esfera que integra os mundos real e virtual, onde as pessoas podem se encontrar com a ajuda de avatares personalizados, podendo assim trabalhar, estudar, fazer entrevistas de emprego, comunicar-se com clientes, interagir com amigos, fazer compras e mais.
Dessa maneira, o metaverso não é real em sua totalidade, mas as pessoas serão capazes de interagir umas com as outras de uma forma ainda mais parecida com a vida real do que as redes sociais existentes hoje em dia.
As pessoas não serão apenas observadoras do virtual: elas farão parte dele.
Entenda que na prática, o metaverso é um ambiente virtual imersivo que é construído através da aplicação de diversas tecnologias, como é o caso das conhecidas Realidade Virtual e Realidade Aumentada, além de hologramas.
Claro, o metaverso ainda não existe. Ele é uma rede e não um só serviço – é um conjunto deles. Ele depende de uma infinidade de serviços interconectados para ter sucesso.
O metaverso é importante?
Essa “corrida” para o metaverso é impulsionada por uma série de fatores, afinal é cada vez mais comum encontrarmos pessoas adotando plataformas de jogos sociais baseados em avatares.
Simultaneamente, a pandemia do novo coronavírus serviu de incentivo para que todos procurassem por novas formas de interação em tempo real – e as grandes empresas, como Apple, Meta, Google e Amazon estão tentando descobrir o próximo grande sucesso. E o metaverso vem sendo diretamente apontado como o principal.
Seja como for, o metaverso é visto como a evolução da internet – na visão de alguns entusiastas. Já para outros, essa ideia não é tão positiva, pois pode envolver riscos ainda maiores para a privacidade e também acabar se tornando uma “droga” viciante.
O bem-estar mental vem também sendo bastante discutido por conta da atual confusão de desinformação e os próprios efeitos da falta de privacidade.
Logo, é importante mencionar que esses problemas não somem no metaverso, mas podem ser diferentes. Prestar atenção nessas questões desde o início será importante tanto para o pessoal do setor quanto para quem utilizará essa nova tecnologia.
Além disso, um dos questionamentos sobre o metaverso é quem vai pagar por isso e como. Na realidade, grande parte da internet para o consumidor atual é baseada na publicada, juntamente com uma boa quantidade de assinaturas.
É provável que esses mesmos modelos funcionem no metaverso. Pode acontecer também de ocorrer o retorno de modelos de negócios transacionais.
De toda forma, os modelos de negócios para o metaverso e para os demais serviços do futuro podem impactar as empresas que competem pela construção de tais tecnologias, podendo até decidir quem participará desses novos mundos.
O que será necessário ter para trabalhar com o metaverso?
Enfim, de acordo com Zuckerberg, os recursos-chave do metaverso podem demorar de cinco a dez anos para se tornarem mainstream.
Certos aspectos do metaverso existem hoje em dia, mas não estão acessíveis para todos. No entanto, a implantação do metaverso vai depender ainda do amadurecimento de certas tecnologias, como o 5G.
Em resumo, a nova tecnologia trará inúmeras mudanças e pode favorecer tanto a empresa quanto os colaboradores. Obviamente, ela exigiria adaptações de ambos os lados, ainda mais pela interação virtual em um nível de imersão que irá demandar uma série de novas condutas e dinâmicas sociais.
Mesmo assim, enquanto ainda é um caminho que está sendo pavimentado, as empresas precisam ter em mente que o metaverso irá requerer avanços técnicos importantes e, sem dúvida, envolvimento regulatório.
Revisões nas políticas de negócios e mudanças no comportamento do consumidor serão outros dois pontos que pesarão muito ao colocar o metaverso em prática.
Por fim, não importa a demora pela implantação do metaverso – está claro que o hardware imersivo será o protagonista para a próxima década (ou mais).
E a pergunta que não cala é: O quanto as empresas estão preparadas para essa nova tecnologia? E você, está se preparando para chegada do metaverso? Deixe seu comentário com sua opinião sobre o assunto. E, para se informar mais sobre este e outros temas na área de Tecnologia, leia mais artigos aqui no blog. Valeu, e até o próximo!